Alexandre Vieira

Alexandre de Souza Vieira é o nosso atleta do mês de novembro de 2017. Ele começou a treinar capoeira com 5 anos de idade. Aos 7 anos, foi convidado pelo Mestre Saporito da academia Carlson Gracie para receber uma bolsa para os treinos de jiu jitsu, e nunca mais parou! Atualmente, Alexandre, faixa preta do Murilo Bustamante, treina na BTT Lagoa, e dedica-se exclusivamente ao jiu jitsu por amor ao esporte. Mesmo com toda rotina desgastante e cansativa de todo atleta, ele adora os frutos que o esporte lhe proporciona, como as competições, as viagens, as amizades e os novos desafios. O atleta da BTT faz 3 treinos por dia, entre treinos técnicos e físicos.

Além da capoeira e o jiu jitsu, ele é faixa preta de kickboxing, já competiu no Full Contact, e já lutou MMA amador e profissional, onde tem 2 vitórias por finalização no primeiro round, uma em cada categoria. Por enquanto, Alexandre não pretende lutar novamente MMA, até se realizar por completo no jiu jitsu, mas quem sabe no futuro?

Quem o vê sem quimono, não reconhece a agressividade que possui lutando, por possuir um semblante calmo, tranquilo e brincalhão. Mas Alexandre é um monstro no tatame! No Rio Open 2013 da IBJJF, como faixa marrom, finalizou as 8 das 8 lutas que teve no peso e no absoluto. Sua luta no Grand Slam 2017 do Japão viralizou na internet com uma surpreendente com finalização no rodado com Kata Guruma, que fez seu adversário dormir. Além de diversos outros títulos, Alexandre é campeão mundial NO GI em 2014, e fez uma bela participação no ADCC. Com um estrangulamento muito forte, Alexandre está pronto para brilhar em 2018. "Vai ser o meu ano! Pretendo estar no lugar mais alto em todos os pódios dos campeonatos que eu participar!", diz ele. E vai! A família BTT estará na sua torcida!

Alexandre possui um desejo. Ele gostaria que a filosofia do old school jiu jitsu estivesse de volta nos campeonatos, pela disciplina, pelo respeito ao adversário, e pelo estilo de competição. Alexandre fala sobre essa vontade: "Eu jogo pra frente, eu jogo pra finalizar, eu nao jogo pra marcar ponto ou vantagem pra ganhar a luta. Eu luto pela excelência, para terminar uma luta com finalização. Eu gostaria que aquela doutrina das artes marciais voltasse. Os valores estão muito diferentes, as pessoas estão mudando muito em tudo!".